01/04/2022 às 15h25min - Atualizada em 01/04/2022 às 15h25min
Museu de Pesca em Santos será revitalizado
FONTE: Comunicação/SAA - FOTO: Divulgação
Fachada do Museu de Pesca - Foto: Governo do Estado de São Paulo c
Revitalização terá por objetivos a ampliação e modernização de seus espaços e da atuação junto à comunidade
O Museu de Pesca do Instituto de Pesca (IP-APTA), considerado uma das atrações turísticas mais famosas de Santos (SP), que recebe cerca de 60 mil visitantes por ano, passará por uma revitalização. Durante evento realizado no dia 31 de março, na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, na capital paulista, o secretário Itamar Borges assinou a autorização para elaboração do projeto museológico e de restauro do espaço. A iniciativa privada poderá aportar recursos para realização desses e de outros projetos.
“Assim que assumimos a Secretaria fizemos uma visita ao Museu da Pesca, em Santos e, após conhecermos o espaço e conversarmos com a equipe, nos unimos a eles no desafio de restaurar o Museu, e hoje anunciamos essa importante conquista e cumprimos essa missão”, destacou Itamar Borges durante a cerimônia.
A proposta de revitalização do Museu de Pesca terá por objetivos a ampliação e modernização de seus espaços e da atuação junto à comunidade. Além disso, tornará a edificação um espaço ainda mais propositivo e atuante de difusão do conhecimento e diálogo com a sociedade, ressaltando a relação entre o ser humano e o mar, bem como resgatando a tradição das comunidades pesqueiras da região e o desenvolvimento das tecnologias aplicadas nessa atividade.
De acordo com diretora do Museu de Pesca, Thaís Moron Machado, cabe ainda à instituição valorizar os patrimônios naturais, sociais, culturais e ambientais ligados ao segmento da pesca, possibilitando aos visitantes descobrirem o mundo marítimo, além de intensificar a educação quanto às formas de preservação desses recursos naturais. “O museu possui um potencial educativo e científico muito grande, que complementa e aprofunda o conhecimento. Além do acervo exposto, os resultados de muitas pesquisas do Instituto de Pesca se convertem em exposições que exploram tecnologia (QR Code) e o lúdico, contribuindo assim com a divulgação da ciência”, destaca.
Thais conta que as exposições devem despertar a conscientização ecológica dos visitantes sobre o ambiente e a biodiversidade aquática, com foco em sustentabilidade. “Os visitantes serão estimulados a atuar como multiplicadores da cultura de preservação ambiental junto à escola, círculo familiar e amigos. A experiência da visita ao Museu de Pesca promove o encontro entre ciência e sociedade, razão e emoção, linguagem e tecnologia. Em um mundo cada vez mais conectado, é inevitável que a relação entre a tecnologia, arte e educação esteja cada vez mais próxima”, afirma.
O Museu da Pesca conta em seu acervo com a ossada da baleia Balaenoptera physalus, com 23 metros de comprimento, 193 ossos e sete toneladas; tubarões, raias, tartarugas, peixes, lula-gigante e leões marinhos taxidermizados, diorama (cenário) representando os quatro ecossistemas marinhos do litoral paulista (manguezal, praia arenosa, costão rochoso e fundo do mar); sala do Barco, simulando um convés; esqueletos de animais aquáticos; sala das areias e conchas coletados em vários pontos do Brasil e do mundo; e Quarto do Capitão, espaço lúdico que simula o quarto de um barco.
A reorganização do acervo existente no Museu, de acordo com Thais Machado, é constante, assim como a busca por novos acervos e parceiros para exposições temporárias, sempre com temas ligados à preservação ambiental e cultura caiçara.