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16/03/2022 às 16h15min - Atualizada em 16/03/2022 às 16h15min

Câncer de intestino está entre os mais comuns entre brasileiros

FONTE: Máquina CW - FOTO: Reprodução Google
Figura meramente ilustrativa - Reprodução Google
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Especialista do Hospital São Camilo SP destaca fatores como genética e envelhecimento para o desenvolvimento da doença
 
Dos vários tipos de cânceres, o de intestino, ou colorretal, ainda gera alguns questionamentos. A doença pode se desenvolver em todo o intestino grosso, inclusive no reto, e vem se tornando uma das mais frequentes entre a população brasileira.
Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor é o terceiro mais comum entre homens e mulheres, ficando atrás apenas do câncer de pele (1º), mama (2º em mulheres) e próstata (2º em homens). Só no ano de 2020 foram mais de 40 mil casos, dos quais 50,6% correspondiam ao sexo masculino e 49,4% ao feminino.
Com estes números, é possível constatar que a doença é mais perigosa do que as pessoas imaginam. “O câncer de intestino é silencioso, o que faz com que o seu diagnóstico tome tempo para ser feito. Muitas vezes, o indivíduo só vai perceber a presença dele num grau mais avançado”, afirma Dr. Daniel Cubero, oncologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
 
Diferentemente de outros tumores, antes de se tornar propriamente um câncer podem surgir lesões pré-malignas, chamadas pólipos. Esses pólipos podem demorar anos para se desenvolver, sendo formados a partir de diferentes fatores.
“Nenhuma das causas que contribuem para a formação destas lesões é controlada pelo indivíduo. Por mais que ele se alimente bem e faça atividades físicas, não vai conseguir minimizar em 100% o seu aparecimento. Existe uma grande ligação com fatores genéticos, envelhecimento e até causas ambientais”, complementa o médico. 
Há casos em que estas lesões são detectadas em estágio inicial e podem ser removidas. Com isso, o paciente acaba por não desenvolver o tumor. Mas em circunstâncias em que o pólipo é diagnosticado em um grau mais avançado, o intervalo para a realização de exames diminui e o acompanhamento precisa ser maior do que o habitual. 
 
Esse diagnóstico pode ser confirmado a partir da colonoscopia. “O ideal é que o exame seja realizado com uma periodicidade de 10 anos, a partir dos 50 anos, faixa etária em que a doença começa a ser mais comum. Como o pólipo demora para se transformar em câncer, esse intervalo é o suficiente para controle”, relata Dr. Daniel. 
Entretanto, pessoas que contam com histórico familiar, pré-disposição genética conhecida ou antecedentes pessoais de pólipos intestinais devem realizar o exame em intervalos menores do que o indicado.
A remoção do pólipo pode ser realizada no próprio processo de colonoscopia. Já em casos de câncer, é importante que o paciente siga com o tratamento adequado e indicado pelo médico para reverter o quadro o quanto antes. “De início, essa pessoa passará por uma cirurgia. E, em casos mais avançados, seguirá com quimioterapia para que a doença não retorne. Pacientes idosos e pessoas com histórico na família precisam de acompanhamento constante para evitar maiores consequências”, finaliza o oncologista.

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