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15/02/2022 às 16h03min - Atualizada em 15/02/2022 às 16h03min

Abertura de pequenos negócios em Minas Gerais aumenta 45% em janeiro

FONTE: Assessoria de Imprensa Sebrae Minas - FOTO: Reprodução Google
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Resultado é positivo em relação a dezembro, mas saldo de novas empresas é 10% menor que o registrado há um ano. No balanço de 2021 houve um aumento de 17% na abertura de negócios do segmento, contra 33% no encerramento
 
2022 começou com um movimento maior de abertura de pequenos negócios em relação a dezembro do ano passado. Foram cerca de 36 mil empresas criadas em janeiro deste ano, contra 25 mil no mês anterior, um aumento de 45%. O fechamento de estabelecimentos também aumentou no período, mas em menor proporção: 23%. Enquanto em janeiro, 16 mil pequenos negócios encerraram as atividades, em dezembro foram em torno de 13 mil.
 
Comparado ao cenário de um ano atrás, o balanço de abertura de pequenos negócios foi negativo, com uma variação de -10% no primeiro mês deste ano em relação a janeiro de 2021. Já em relação ao encerramento de empresas aconteceu o oposto: aumento de 25% no encerramento de CNPJs no mesmo período.
 
Ao longo de todo o ano de 2021, houve um aumento de 17% na abertura de pequenos negócios, contra uma elevação de 33% no encerramento. “Desde junho do ano passado temos acompanhado um movimento maior de encerramento de empresas em relação à abertura. “Os reflexos negativos da pandemia sobre as empresas e o mercado de trabalho causaram um movimento intenso na abertura de registros de Microempreendedor Individual (MEI) naquele período. Com a retomada gradativa do emprego, tudo indica que parte desses empreendedores pode ter encerrado as atividades empresariais, para retornar ao mercado de trabalho, em busca de maior estabilidade”, avalia o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Maria Rocha.
 
Foram mais de 422 mil pequenos negócios criados em 2021, contra cerca de 358 mil no ano anterior. Já em sentido oposto, foram quase 165 mil empresas encerradas no ano passado e em torno de 123 mil em 2020. “O baixo crescimento econômico, combinado com a inflação alta, é um dos maiores impulsionadores do fechamento de negócios. Somado a isso, tivemos o fim do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda em agosto, mês em que foi registrado um percentual recorde de fechamento de empresas: 67%, mas também o segundo maior saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas e o maior pelas médias e grandes em 2021”, completa Rocha.
 
DESEMPENHO POR PORTE E SETOR - O segmento de Empresas de Pequeno Porte (EPP) foi o que apresentou melhor desempenho na abertura de negócios em 2021: 28%. Em janeiro deste ano, o segmento também manteve a liderança, com um crescimento de 6% em relação ao mesmo mês de 2020. As EPP também foram o único segmento a apresentar uma variação positiva naquele mês: a abertura de ME caiu 9% e a de MEI, 10% no período.
 
As Microempresas (ME) ficaram em segundo lugar no número de novos negócios criados em 2021 (26%), seguidas pelo segmento Microempreendedor Individual (MEI), que registrou um crescimento de 17% em relação a 2020. Os dois segmentos começaram o ano de 2022 com um saldo negativo na abertura de negócios: ME: -9,5% e MEI: -10,5%.
 
O MEI foi o segmento que mais encerrou atividades no ano passado, um aumento de 50% em relação ao ano anterior. Já o fechamento de EPP e de ME aumentou 7% e 4%, respectivamente, em comparação a 2020. E essa tendência se manteve em janeiro deste ano, com o MEI liderando o fechamento de negócios: 28%, contra 17% das EPP e 15% das ME. 
 
A Agropecuária foi o setor que puxou a abertura de novos negócios em 2021, com expansão de 56% no período. Já a Construção Civil foi o setor com o pior desempenho, média de 14%, quase a mesma variação em relação ao fechamento de empresas. Somente em janeiro deste ano, Serviços foi o recordista de abertura de novos negócios, com uma variação média de 4,8% em todos os segmentos: EPP, ME e MEI.
 
A Indústria apresentou o maior índice geral de encerramento de pequenos negócios em 2021: 25%. Em contrapartida, foi o setor com o menor índice de encerramento em janeiro deste ano: 5%. Já a Construção Civil teve o maior índice de encerramento no segmento de pequenos negócios naquele mês: 43,8%.
 
O Comércio registrou a menor variação de negócios encerrados em 2021: 14%. “O setor deu sinais de recuperação com o avanço da vacinação e a redução das restrições de funcionamento” reforça Rocha. Em janeiro deste ano, o setor ficou na terceira posição entre os setores com o menor percentual de fechamento de pequenos negócios, com uma média de 23%, atrás de Serviços (20,5%) e Indústria (5%).

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