31/01/2022 às 14h50min - Atualizada em 31/01/2022 às 14h50min

“Hora da Verdade” vai falar hoje sobre a Violência Contra a Mulher

FONTE E FOTO: Internet / Wiliam de Oliveira
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A entrevista desta segunda-feira vai falar sobre o feminicídio que vitimou a artista poços-caldense Alessandra Vaz e a amiga Daniela Mousinho em outubro de 2019  
 
Nessa segunda feira, 31 de janeiro, a Violência Contra a Mulher será o tema do “Hora da Verdade”. O programa apresentado pelo jornalista Wiliam de Oliveira vai ao ar às 20h, ao vivo, pela TV Poços. O programa também pode ser acompanhado pelo site www.tvpocos.com.br.
As entrevistadas de hoje são a Dra. Juliane Emiko Hissanaga Quaggio, Delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, e Andresa Vaz, irmã de Alessandra Vaz, uma das vítimas de feminicídio duplo ocorrido em Nova Friburgo (RJ), em outubro de 2019.
 
No dia 7 de outubro de 2019, a artista plástica poços-caldense Alessandra Vaz, de 47 anos, teve 80% do corpo queimado após ser trancada em casa, incendiada pelo ex-companheiro, em Nova Friburgo (RJ). Morreu na tarde de 11 de outubro do mesmo ano, em um hospital particular da cidade. A amiga que estava com ela, Daniela Mousinho, morreu na quarta, dia 9.
Réu confesso, Rodrigo Alves Marotti será julgado no próximo dia 8 de fevereiro, às 10h30, no Fórum de Nova Friburgo.
 
A luta de Andresa ganhou o apoio de familiares, amigos e da Associação Ambiental Cultivar, que publicou nas redes sociais um post intitulado “Programa de Defesa e Valorização das Mulheres”. Nele, manifesta sua luta em favor do combate ao feminicídio, lembrando que a violência contra a mulher é algo calado, silencioso, perigoso. “Para a mãe, Sandra, e a irmã, Andresa, resta apenas a aplicação da pena judicial, pois nada repara a perda. Para nós, de um programa que defende e valoriza a mulher, combatendo a violência doméstica, resta-nos a luta cotidiana do não aceitamento de qualquer forma de desrespeito à vida - com o respeito a cada família vítima”, diz o texto.
 
“Eu só tenho a agradecer ao universo por ter tido uma irmã tão maravilhosa, vivemos intensos 43 anos juntas e inseparáveis. Espero que o feminicídio diminua cada vez mais e que as mulheres sejam respeitadas e vistas como um ser humano e não como o sexo frágil, como um objeto ou uma posse. Eu sonho com o dia em que não veremos mais notícias ruins como a sua partida”, escreveu Andresa em sua conta no Facebook e Instagram.


 
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