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20/07/2021 às 14h40min - Atualizada em 20/07/2021 às 14h40min

Eclética e imprevisível, assim é nossa agenda de viagem

Crônicas de viagem do livro "Lurdinha Camillo - Pelo Mundo"
Lurdinha em Marrakech - Marrocos - Março 2010

    Sabem aquela camiseta mineira que traz estampada as palavras “oncotô”, “proncovô” e “doncossô”? Vou comprar uma e sair por aí...
    Como jornalistas de Turismo, estamos sempre de olho nos e-mails que chegam. E arru­mar uma mala num vapt-vupt é minha especialidade. E pode acontecer de chegar dois convites com embarque imediato - um para o Tibet e outro para a inauguração de uma gracinha de hotel, em uma gracinha de cidade, pertinho, que nem um tirinho de espingarda. Agenda de jornalista de Turismo é assim: eclética e imprevisível.
    Mas, no problem, como di­zem os jamaicanos. No problem? E o cartão vermelho que posso encontrar sobre minha mesa cada vez que volto? Pior, sem direito a férias e décimo terceiro! Porque alguém tem que trabalhar, né? E sair os três ao mesmo tempo é complicado. Mas devagarzinho, estamos ten­tando contornar este déficit de milhagem da Cláudia, que também é chegadinha no assunto. E, dizem por aí que família que viaja junto, trabalha mais. Ai, ai, ai... tomara que alguma operadora conhe­cida leve isto a sério!
 
  Sempre digo que “degusto uma cidade”, vivo o dia a dia. Vou a mercados, correios, lojas po­pulares, cafés. É uma manei­ra interessante de conhecer a cultura do lugar. E sempre re­gistro na memória o que mais me interessou. Além do prazer pessoal, é excelente para passar dicas aos amigos que saem pelo mundo.
 
  Agora, já me perguntaram se repito lugares que já fui. Há uma grande sabedoria e um imenso prazer em desco­brir novidades nos lugares aos quais já estivemos, e talvez com a pressa de conhecer tudo, alguma coisa espe­cial tenha escapado aos nossos olhos. E pensar que existem pessoas que viajam com o único propósito de enriquecer suas estatísticas pessoais. Imperdoável!
  Você certamente conhece algumas pessoas que con­tam vantagem dizendo: “Co­nheço “n” países”. Conhece mesmo? Ou passou por eles? Falam de Roma como se tivessem perambulado pela cidade eterna uma semana. Entraram no Mercado local? Em estações de trem, por sinal belíssimas em muitas cidades europeias? Entraram em uma padaria típica do lu­gar para tomar um lanche? Foram a um teatro? A uma feira para conhecer as frutas da terra? Comeram uma co­mida típica ou só ficaram no cardápio que já conhecem, sem coragem de experimen­tar um prato exótico? Enfim, uma viagem é para observar culturas, aprender estilos diferentes de vida.
   
  Lugares prediletos? Sou egoísta: todos. Como esque­cer da beleza da Áustria, da cultura da Alemanha, do charme da França, dos mis­térios do Oriente, da liberda­de da Holanda, da organiza­ção da Suíça, da alegria da Espanha, dos contrastes de Cuba, da tranquilidade da Nova Zelândia, da arte do BaIIet Bolshoi e dos maravilhosos metrôs de Moscou? Como esquecer o misticismo da Indonésia, os fados de Por­tugal,
a riqueza superlativa dos Emirados Árabes Uni­dos? Como esquecer a ele­gância do Canadá, belo o ano inteiro?
Gente, o mundo é lindo!
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