O vereador Lucas Arruda (REDE) encaminhou a Moção de Apelo nº 29/2025 ao Governo do Estado de Minas Gerais, solicitando que seja implantada uma gestão articulada com o Ministério da Saúde para liberar um número maior de procedimentos combinados de Estudo Eletrofisiológico (EEF) e Ablação. O objetivo é o diagnóstico e tratamento de arritmia cardíaca na rede pública.
De acordo com a Moção, o Sistema Único de Saúde oferece procedimentos essenciais para uma intervenção definitiva na arritmia cardíaca, eliminando a dependência de tratamentos contínuos com medicamentos. Contudo, na Microrregião de Poços de Caldas, os recursos disponíveis, cerca de R$ 27.000,00 pactuados para este fim, permitem a realização, em média, de apenas quatro procedimentos anuais, considerando um custo médio de R$ 6.500,00 por procedimento. Com uma lista de espera de 45 pacientes, esse cenário projeta um atendimento que se estenderia por até 10 anos, desconsiderando a inclusão de novos casos.
Diante dessa situação, o vereador cobra uma atenção especial do Governo do Estado. “Esse é um procedimento importante que deve ser feito em muitos pacientes e nós ficamos muito preocupados quando nós identificamos que a referência para fazer esse procedimento para os moradores de Poços de Caldas é o município de Itajubá. Não só para Poços, mas para regional que comporta também Albertina, Santa Rita de Caldas, Caldas, Andradas e Ibitiúra de Minas”.
Preocupado com a gravidade do problema e da necessidade de ampliar o acesso à saúde, Lucas Arruda destaca que é fundamental o engajamento do Estado para redefinir estratégias e captar recursos que possibilitem a execução de um número suficiente de procedimentos.
A Moção de Apelo, aprovada no início do mês de maio, está disponível para consulta no Portal da Câmara, em Proposições.