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Animais de estimação são a pata direita da saúde mental

14/03/2025 13h55 - Atualizado há 5 horas
Animais de estimação são a pata direita da saúde mental
Soraya Oliveira, psicóloga que atende no centro clínico do Órion Complex em Goiânia, com o seu pet, o Simba

 

14 de março é Dia dos Animais, e a psicóloga Soraya Oliveira elenca as vantagens de ter animais de estimação

Os pets deixaram de ser apenas animais domésticos, passaram a ser parte da família e tem uma importância afetiva para todos da casa. Segundo uma pesquisa encomendada pela Petlove e realizada pela Quaest em 2024, 98% dos tutores brasileiros entrevistados declararam que seus animais trazem felicidade, apoio emocional (96%) e segurança (95%).

E os benefícios da convivência com pets são cientificamente comprovados. A pesquisa Human-Animal Bond realizada pela Edelman Intelligence revelou que 80% das pessoas se sentem menos sozinhas na companhia de um pet. Por isso, animais de estimação são recomendados para fazer companhia a pessoas que vivem sozinhas ou enfrentam isolamento social, diz a psicóloga Soraya Oliveira, que atende no centro clínico Órion Complex.

A companhia de um pet reduz sintomas de estresse e ansiedade, visto que contato com animais estimula a liberação de ocitocina e reduz o hormônio do estresse, o cortisol. Ainda combate à depressão, promove sensação de bem-estar e atenua a solidão.  

Soraya ainda explica que os benefícios de conviver um pet permeiam campos sociais e terapêuticos, visto que possibilita o interagir com outros tutores e ainda podem ser utilizados em terapias assistidas, como no tratamento de autismo, Alzheimer e transtornos de ansiedade e depressão. “É recomendado inclusive para as crianças, visto que promovem o desenvolvimento de habilidades emocionais e comunicativas, enquanto idosos sentem mais propósito e alegria na convivência com pets”, diz a doutora.

Há quem diga, inclusive, que a pior parte de ter um pet é quando eles se vão. A psicóloga comenta que o luto pela perda de um pet pode ser tão intenso quanto a perda de um ente querido, dado como é inserido no contexto familiar. Diante disso, ela dá dicas sobre como passar por esse processo.

“Aceitar esses sentimentos faz parte do processo de luto. Converse sobre seus sentimentos, compartilhe sua dor com amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser reconfortante. Não se sinta culpado por querer adotar outro pet. Saiba que isso não significa esquecer seu pet anterior.
Cada animal tem seu próprio espaço e importância na vida do tutor”, indica Soraya.


FONTE: FONTE: Eduarda Leite - [email protected] - FOTO: Divulgação
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