A creatina, um dos suplementos mais estudados e utilizados no mundo, acaba de ganhar novos insights com uma pesquisa publicada no Journal of the International Society of Sports Nutrition. O estudo revisou evidências sobre segurança, benefícios e formas de consumo da creatina, um composto de aminoácidos encontrado naturalmente no corpo e em alimentos de origem animal. A pesquisa, que incluiu acadêmicos brasileiros da USP, abordou mitos comuns, como a necessidade de ciclagem e os efeitos sobre rins e fígado.
Um dos principais pontos discutidos é que não há um horário específico para tomar creatina; o importante é manter os estoques no organismo. Especialistas sugerem que consumi-la após o treino, preferencialmente com carboidratos, pode aumentar sua absorção. Além disso, o estudo reforça que a ideia de que a creatina causa retenção de líquidos é um equívoco, já que ela aumenta a hidratação muscular sem causar inchaço visível. A pesquisa também desmistifica a crença de que a creatina é prejudicial aos rins, afirmando que, em doses adequadas, é segura para indivíduos saudáveis.
Além de seus benefícios para atletas, a creatina pode contribuir para a saúde óssea e cognitiva, sendo benéfica para idosos e pessoas com doenças neuromusculares. Estudos sugerem que ela pode ajudar na longevidade, prevenindo a sarcopenia e reduzindo o estresse oxidativo. Os pesquisadores concluem que as evidências científicas mais recentes reforçam que a creatina se mostra um suplemento versátil e seguro, com potencial para melhorar não apenas o desempenho físico, mas também a saúde geral.
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