09/12/2024 às 15h19min - Atualizada em 09/12/2024 às 15h19min
“Os amigos do Bar do Marrom”
Jornalista, publicitário, escritor e professor universitário
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Talvez seja pelos cabelos brancos, a tal da maturidade, as rusgas do tempo nas rugas da face, quem sabe até, uma pitada de sabedoria.
O certo é que compreendemos, não importa se tardiamente, o que realmente vale a pena nessa nossa curta trajetória chamada vida terrena.
A importância da saúde, o valor da amizade, nossa falta de controle sobre o acaso e casos e a dependência humana de Deus, ou qualquer outro nome que se pretenda dar ao divino.
Sobretudo, uma palavra passa a ser nossa bússola do cotidiano: gratidão.
Fiz dessas minhas frases iniciais, o aperitivo para falar sobre um encontro, ocorrido nesse sábado, 7 de dezembro, em Poços, às margens da Represa Bortolan, em sua segunda edição, chamado: “Os amigos do Bar do Marrom”.
Por detrás do churrasco, das bebidas, das comidas, da música e do cenário, celebramos a saúde, abraçamos a amizade, dialogamos sobre casos e acasos, sentimos a presença divina.
Nós, os meninos do Bar do Marrom, cometemos, na consciência de quem se reconhece igual, impublicáveis bullings: “gordo”, “véio”, “bicha”, “preto”, “cachaceiro”, “careca”, “barrigudo”...
Recordamos dos “bons tempos” e nos solidarizamos com os maus tempos. Nos entristecemos pelos ausentes e valorizamos o tempo pelo presente da alegria, dos sorrisos, da torcida sincera para que tudo corra bem no ano vindouro.
Refletir que tudo começou, na década de 1980, em um pequeno buteco na Rua Assis Figueiredo, na esquina da Praça Monsenhor Faria de Castro, o Bar do Marrom e, que lá nasceu essa grande amizade das mais diversas cores, preservada até os dias atuais, nos faz lembrar da “bússola” citada no início desse texto: gratidão.
Obrigado Deus, pela saúde, pela amizade, pelos casos e acasos e, sobretudo, pela graça de nos proporcionar mais um encontro dos meninos “Os amigos do Bar do Marrom”.
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