Antonio Candido, sociólogo, crítico literário e professor universitário, viveu em Poços de Caldas de 1930 a 1942
A exibição deAntonio Candido, anotações finais, de Eduardo Escorel, acontecerá na quinta-feira, dia 26 de setembro, às 19h, no IMS Poços, e contará com participação de Maria José de Souza (Tita) e Eduardo Escorel, e mediação de Marcelo Leme. Quando morreu, aos 98 anos, Antonio Candido deixou 74 cadernos inéditos. Baseado nos dois últimos, o filme se debruça sobre textos escritos entre 2015 e 2017. Os sinais de fragilidade física, notícias de jornal, preferências literárias, musicais e cinematográficas, evocações dos antepassados, menções à infância no sudoeste de Minas e lembranças de Gilda de Mello e Souza são temas recorrentes. Antonio Candido viveu em Poços de Caldas de 1930 a 1942. O filme ainda terá reprise no sábado (28), às 19h.
A programação do cinema ainda contará com duas sessões de O dia que te conheci, de André Novais Oliveira, na sexta (27), às 19h, e no sábado, às 16h. Zeca todo dia tenta levantar cedinho pra pegar o ônibus e chegar, uma hora e meia depois, na escola da cidade vizinha, onde trabalha como bibliotecário. Acordar cedo anda cada vez mais difícil, há algo que o impede de manter esse cotidiano. Um dia Zeca conhece Luisa.
Já no domingo, acontecerão as sessões de Assexybilidade, de Daniel Gonçalves, às 16h, e Black Rio! Black Power!, de Emílio Domingos, às 18h30. O primeiro traz histórias sobre a sexualidade de pessoas com deficiência. Um filme que fala sobre flerte, beijo na boca, namoro, masturbação, capacitismo e - óbvio - sexo. O diretor Daniel Gonçalves ouve das pessoas com deficiência aquilo que socialmente não é esperado que elas digam e façam, rompendo com o estereótipo de que seriam seres assexuados, angelicais, especiais ou, mesmo, desprovidos de desejos.
Já segundo, mostra os bailes de soul music, que deram origem ao movimento Black Rio, que eram espaços de afirmação e resistência política do jovem negro do Rio de Janeiro nos anos 1970. A partir das trajetórias de Dom Filó e da equipe de som Soul Grand Prix, o filme apresenta a importância da cena musical na luta por justiça racial durante a ditadura militar brasileira, sua influência no hip hop e no funk, e o impacto nas novas gerações do orgulho negro e da valorização estética difundidos há décadas.
Os ingressos estão disponíveis na recepção do IMS Poços e também podem ser adquiridos através do siteingresso.com