12/04/2024 às 13h27min - Atualizada em 12/04/2024 às 13h27min
Vila Galé poderá ter unidades em Brumadinho, Poços de Caldas e BH, revela CEO
FONTE: Cinthya Oliveira e Paulo Campos - O Tempo / FOTOS: Flávio Tavares
Entrada do edifício que está sendo restaurado pelo Vila Galé em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto
Jorge Rebelo de Almeida afirma que o Vila Galé Inhotim deverá ficar pronto em 2026 e a rede de resorts estuda ir para outras cidades mineiras
Oito meses após a confirmação da construção da primeira unidade da Vila Galé em Minas Gerais, o CEO da rede hoteleira portuguesa, Jorge Rebelo de Almeida, foi a Belo Horizonte para anunciar novos investimentos no Estado. Durante um evento no Palácio da Liberdade na ultima quinta-feira (11), ele anunciou a criação de um resort em Brumadinho, com inauguração prevista para 2026.
Em visita à redação de O Tempo, Almeida revelou que está praticamente tudo certo para a construção do Vila Galé Inhotim, em uma área que está a 5 minutos de carro da entrada do museu de arte contemporânea. Segundo ele, será um empreendimento com 254 quartos em um lugar com uma bela vista para um lago.
Além disso, ele adiantou que a rede hoteleira está em diálogo com a Prefeitura de Poços de Caldas, que tem interesse na instalação de um resort na cidade conhecida por suas águas termais. Almeida deve estender sua estadia em Minas Gerais para conhecer a cidade no Sul de Minas no próximo fim de semana.
Há ainda interesse da rede em ter uma unidade em Belo Horizonte, permitindo ao visitante uma experiência completa de hospedagem e passeios entre a capital mineira, Ouro Preto e Brumadinho. A ideia é vender aos turistas um pacote recheado de atrações culturais que faça uma triangulação entre as três cidades.
Em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, devido ao delicado processo de restauração do antigo Colégio dos Salesianos, onde será instalado o resort, a previsão de inauguração foi estendida para 25 de abril de 2025. O hotel de 275 hectares terá 307 quartos, área para eventos, cavalos, espaço para crianças, entre outros. “Lá existe uma antiga serralheria que vamos recuperar. É uma área muito bonita para a realização de casamentos, à beira do rio, sou viciado em recuperar patrimônio. Em primeiro lugar, porque gosto muito de história. Em segundo lugar, porque para o próprio turismo é da maior importância nós apostarmos em recuperar o patrimônio histórico”, afirmou.
O investimento na combinação entre hotelaria e patrimônio histórico tem levado o Vila Galé a investir em cidades famosas por seus atrativos culturais. A rede vai assumir a Casa do Maranhão, um edifício histórico em São Luís, e espera retorno de uma concorrência para uma ocupação no centro de Belém - que vai receber a COP 30 em 2025.
Nascida em Portugal e presente no Brasil há mais de duas décadas, o Vila Galé é a maior rede de resorts do país. Até o momento são 12 unidades e outros seis projetos em andamento, mas não há limites para a expansão, segundo Almeida. "Nós todos do Vila Galé gostamos de fazer coisas. Dá muito prazer em chegar ao prédio em ruínas, como o de Cachoeira do Campo, e transformar aquilo completamente, voltar aquilo para seu traço original".
