08/02/2024 às 16h27min - Atualizada em 08/02/2024 às 16h27min
“Tachada de Mineiridade”: visita guiada com o doceiro caipira Gláucio Peron acontece neste sábado (10)
FONTE E FOTOS: Gláucio Peron
O produtor, contador de causos e empresário Gláucio Peron com a “mão no tacho” C
No “Sítio dos Tachos”, a mineiridade é garantida com a produção de doces artesanais; o produtor e contador de causos Glácio Peron conduz a visita, que conta ainda com um Café Caipira
Neste sábado, 10 de fevereiro, a partir das 9h, o sítio agroecológico da Doce na Roça - “Sítio dos Tachos” -, abre sua porteira para receber turistas e moradores de Poços para mais uma edição da “Tachada de Mineiridade”. A visita guiada é conduzida pelo produtor, contador de causos e empresário Gláucio Peron, o já famoso “Doceiro Caipira”.
“Na visita, nóis proseia, mostra o manejo orgânico do pomar, faiz o doce da maneira tradicionalmente mineira, com fogão a lenha, tacho de cobre, colher de pau, e degusta o doce Quentin, e depois nóis finaliza com um baita café caipira que ocê vai sair do sítio inté rolando, de tanto que ocê vai comé uns trem bão! Ah, e temos uma lojinha procê comprar uns doce se quiser”, diz Gláucio, na divertida linguagem mineirês.
Durante a visita guiada, Gláucio conta a saga de sua família da Itália até o Brasil, assim como tantas famílias italianas, em busca de prosperidade em terras tupiniquins. E conta também toda história que envolve a Doce da Roça - marca que viralizou por esse universo devido ao ineditismo de se produzir doces genuinamente mineiros do “tamanho de uma roda de caminhão”, que a fez frequentar programas de TV Brasil afora e as páginas do Guinness Book - o livro dos recordes mundiais por duas vezes: uma ao produzir um doce de abóbora com lascas de coco com 551 kg, e depois com 633 kg, batendo o seu próprio recorde. Este doce também detém o título de melhor doce de fruta do Brasil.
No Sítio dos Tachos, onde são produzidos doces artesanais tipicamente mineiros, o doceiro caipira passeia com os visitantes no pomar orgânico para mostrar o manejo e os desafios que se enfrenta para produzir frutas livres de agrotóxico.
A próxima etapa é participar da tachada propriamente dita: colocar lenha na fornalha, mexer o tacho com colher de pau e conhecer algumas técnicas do feitio do doce que sua avó lhe ensinou.
Depois disso, é hora de dar o ponto no doce e servir ainda “pelando” aos participantes em uma simples folha de bananeira.
Mas o ápice da experiência é o final: depois de enformar o doce em tabuleiro de madeira, rapar o doce que fica grudado no tacho, é o momento mais esperado por todos: “com uma colher na mão, os visitantes se acotovelam como os primos faziam antigamente”, brinca o empresário.
“Esse é o auge da vivência já que traz muitas lembranças afetivas a todos, relembrando uma deliciosa infância ao lado de nossas famílias, saboreando um delicioso doce à beira do fogão a lenha. É comum as pessoas se emocionarem e até chorarem quando estão dentro dessa cena”, relata.
E para finalizar esse passeio glutão, é oferecido o Café Caipira, um café em uma farta mesa de 6 metros situada embaixo de um pergolado, com uma majestosa boungaville bonina sombreando a todos presentes.
À mesa, todos os quitutes possíveis e imagináveis vindos diretamente de um fogão a lenha que fornece calor e aconchego.
Além disso, a propriedade tem um projeto de Economia Circular que contempla produtos de outros sitiantes vizinhos, como queijos e rapaduras, que colaboram para deixar o passeio ainda mais saboroso.
A “Tachada de Mineiridade” tem duração de 2h30, aproximadamente, funciona com pré-agendamento e com turma de no máximo 30 pessoas.
É oferecida apenas duas a três vezes por ano a um custo de R$ 100,00 por pessoa (adultos). Crianças até 5 anos não pagam, e de 5 a 12 anos pagam R$ 60,00.
Mais informações no Instagram @docedaroça ou no do próprio @doceirocaipira, além do WhatsApp (35) 9 9209-0908.