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31/01/2024 às 15h32min - Atualizada em 31/01/2024 às 15h32min

Neuralink: implante de chip cerebral em humanos inicia era da telepatia, anuncia Elon Musk

Por Carol Affonso - Comunicação Estratégica para Instagram
@carolonlline
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Elon Musk, fundador bilionário da Neuralink, revela que o primeiro implante de chips cerebrais em humanos ocorreu com sucesso no domingo (28). Os resultados iniciais são promissores, marcando um avanço significativo na interface que permite a pessoas com paralisia controlar dispositivos com o pensamento, conforme anunciado na plataforma X, na segunda-feira (29).  
No ano passado, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA autorizou a Neuralink a realizar seu primeiro ensaio em humanos. O estudo, chamado "Telepatia", visa avaliar a funcionalidade da interface, oferecendo esperança a pessoas com tetraplegia. 
 
Pessoas com paralisia causada por lesão da medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA) podem se qualificar para o estudo, disse a empresa, mas não foi revelado quantos participantes seriam incluídos na pesquisa, que levará cerca de seis anos para ser concluída. 
 
O estudo usará um robô para colocar cirurgicamente um implante de interface cérebro-computador (BCl, na sigla em inglês) em uma região do cérebro que controla a intenção de se mover, disse a Neuralink, acrescentando que seu objetivo inicial é permitir que as pessoas controlem um cursor ou teclado de computador usando apenas seus pensamentos.
 
A empresa, que esperava receber aprovação para implantar seu dispositivo em 10 pacientes, estava negociando um número menor de pacientes com a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) depois que esta levantou preocupações de segurança, de acordo com ex-funcionários e funcionários atuais. Não se sabe quantos pacientes a FDA acabou aprovando.
 
Apesar das grandes ambições de Musk para a Neuralink, incluindo tratamentos para obesidade, transtorno do espectro autista, depressão e esquizofrenia, o caminho até a autorização comercial pode levar mais de uma década, mesmo com a comprovação da segurança do dispositivo de interface cérebro-computador (BCI).
 
 
 

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