17/11/2023 às 16h42min - Atualizada em 17/11/2023 às 16h42min
Ajudando Elon Musk a procurar uma cobaia
Por Odair Camillo - Jornalista
Foto meramente ilustrativa - Reprodução Google c
Acabo de descobrir que adotei a profissão errada. Creio que me daria melhor se tivesse optado pela de pesquisador, cientista, analista, ou qualquer profissão dessa área.
Desde criança trabalhei com meu pai numa oficina mecânica, e ele era um gênio na arte de moldar o ferro batido. Ferrei cavalos e burros com ferraduras feitas artesanalmente numa forja a carvão e moldadas numa bigorna de 50 quilos. Tornei-me mais tarde professor e jornalista. Hoje sou escrevinhador de crônicas que meia dúzia de amigos dizem gostar de ler.
Mas como disse acima, sou muito ligado à pesquisa. Sou curioso. Procuro saber de descobertas científicas, de invenções, de tecnologia avançada, e agora da Inteligência Artificial, que estou ainda engatinhando...
E ontem no Instagram, deparei com uma notícia de que a empresa de meu futuro sócio Elon Musk está em busca de um voluntário, mais propriamente uma cobaia, que permita que um cirurgião insira elétrodos, fios e um computador na forma de uma moeda em seu cérebro visando a leitura e análise da sua atividade cerebral.
Há pouco mais de um ano, numa crônica que escrevi sobre o mesmo assunto, eu já previa a criação de um “chip” com o gene de uma celebridade famosa do mundo científico ou tecnológico que, implantado no cérebro de uma criança em formação, ela se tornaria um clone. Uma ideia mais ou menos semelhante. Passado esse tempo, parece-me que Elon leu o meu texto (rsrsrs), e quer executá-lo.
Porém, tenho uma dúvida! Será que viverei o bastante para ver a minha ideia tornar-se realidade? Os amigos confortam-me dizendo que o meu gene é dos bons, porque mamãe Lucinda viveu lúcida, até os 102 anos!
NOTA - A crônica anterior foi publicada em 21-05-2022