26/06/2023 às 15h35min - Atualizada em 26/06/2023 às 15h35min

NOTAS RÁPIDAS - 26/06

DOENÇAS CARDIOVASCULARES PODEM AUMENTAR ATÉ 30% NO INVERNO; ENTENDA
 
A queda das temperaturas durante o inverno pode aumentar até 30% os riscos de doenças cardiovasculares.
Com o objetivo de regular a temperatura corporal e manter o equilíbrio, o organismo faz a contração dos vasos sanguíneos - com o aumento da pressão - para evitar a perda de calor em excesso. Com a queda brusca dos termômetros, esse mecanismo chamado vasoconstrição pode favorecer a ocorrência de problemas como infarto, dor no peito e, em casos graves, a morte súbita.
“Nesta época do ano, com as baixas temperaturas, as artérias se contraem para auxiliar o corpo a reter o calor. Como estão mais estreitas, os coágulos e as placas de gorduras podem dificultar o fluxo sanguíneo para o coração. Embora seja um mecanismo natural de proteção contra o frio, durante o processo de vasoconstrição há uma diminuição do calibre das artérias, o que pode aumentar o risco de infarto e derrame. As pessoas bebem menos água e líquidos, o que contribui para aumentar a viscosidade do sangue, ou seja, ele fica mais grosso e propenso para formar coágulos”, explica o cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Cardiologia, as baixas temperaturas no inverno fazem aumentar em 30% o risco de infarto, principalmente em quem apresenta fatores de risco. Nesse contexto, pessoas com idades entre 75 e 84 anos e aquelas que já possuem doenças relacionadas ao coração são as mais vulneráveis.
Segundo especialistas, os índices de acidente vascular cerebral (AVC) também se intensificam nesse período mais frio, podendo ter um crescimento de até 20%.
 
FONTE: CNN Brasil - @cnnbrasil
 
 
 
QUEDA DO DÓLAR NO PRIMEIRO SEMESTRE É A MAIOR DESDE 2016
 
A cotação do dólar passou por uma desvalorização no primeiro semestre de 2023 que não se via há sete anos no mercado brasileiro. A moeda americana caiu de R$ 5,23 no início do ano para R$ 4,77 na última quinta-feira (22), o menor patamar para o câmbio desde maio de 2022.
Entre o dia 1º de janeiro e o dia 19 de junho, o dólar Ptax para venda, índice de referência para as operações de câmbio no mercado financeiro calculado pelo Banco Central, registrava um recuo de 8,38%. Este é o maior declínio para um primeiro semestre desde 2016, quando a cotação caiu 17,80%.
O fortalecimento da moeda brasileira reflete uma melhora brusca no humor com que o mercado iniciou o ano em meio às incertezas macroeconômicas globais e o novo governo no Brasil.
No final de 2022, logo após as eleições, pesquisas indicavam que gestores, estrategistas e economistas viam o dólar acima dos R$ 5,40 em 2023. Em março, uma enquete dizia que o dólar ultrapassaria os R$ 5,30.
O atual patamar da taxa de juros do País também ajuda a manter o real valorizado. Com a Selic estacionada em 13,75% ao ano e a queda dos indicadores de inflação, o Brasil tem o maior juro real do mundo - o que também atrai investidores estrangeiros que vem atrás de boa rentabilidade a um risco relativamente baixo.
 
FONTE: CNN Economia - @cnneconomia
 
 
 
ALUNO DO UNASP GANHA PRÊMIO EM FESTIVAL DE CANNES
 
Ocorreu na última semana o Cannes Lions, considerado o maior prêmio do mundo de publicidade e propaganda. Um dos ganhadores foi Vinícius Serafim, aluno do Centro Universitário Adventista de São Paulo. O brasileiro conseguiu realizar esse feito com apenas 21 anos e atribui a vitória ao apoio que recebeu, incluindo de seus professores.
Este é o primeiro prêmio de sua carreira, assim como da instituição. “Muitos lutam há anos para ter um Cannes Lions. Encontrei diversas dificuldades, mas foram facilitadas por ter tido o apoio das pessoas certas na hora certa. Estudei em uma faculdade que não estava entre as ´queridinhas´ do mercado e isso fez com que fôssemos sucateados”, explica Serafim. Hoje, ele atua como diretor de arte júnior em uma agência de publicidade.
Tendo vindo da periferia, ingressou no projeto Perifa Lions, que busca abrir as portas do mercado publicitário para jovens de baixa renda. “Meu principal obstáculo, que era a falta de acesso, foi superado com a ajuda do programa. Mas muitos estudantes ainda se encontram nessa situação”, disse.
 
FONTE: Carolina Rodriguez Teixeira - [email protected]
 
 
 
MORTES POR INFARTO EM MULHERES DE 15 A 49 ANOS CRESCEM 62% NO BRASIL
 
O Brasil teve aumento de cerca de 62% nas mortes de mulheres de 15 a 49 anos por infarto, no período de 1990 a 2019. Na faixa etária de 50 a 69 anos, o número quase triplicou, com alta de aproximadamente 176%. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A prevenção inclui a prática regular de atividades físicas, alimentação adequada, não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo, de acordo com o Ministério da Saúde.
Tradicionalmente menos afetado por esse tipo de problema, o público feminino teve agora aumento similar ao registrado entre homens. Entre os motivos estão as mudanças no estilo de vida, que levaram ao aumento do sedentarismo, estresse, entre outros fatores de risco.
Segundo Gláucia Maria Moraes de Oliveira, do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC, o cenário das mulheres em relação a infarto merece atenção especial. A especialista alerta que a falta de conhecimento delas sobre os sintomas as leva a procurar tardiamente um médico e, consequentemente, a terem um pior desfecho. Isso porque mulheres podem ter sintomas diferentes daqueles apresentados homens. Eles geralmente sentem dor intensa no peito, enquanto elas podem ter apenas cansaço extremo ou sinais semelhantes a uma crise de ansiedade.
 
FONTE: CNN Brasil - @cnnbrasil
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